Eles enxergam a vida pela perspectiva sensual, sentem o toque e o prazer e querem escrever sobre isso. Uns são extremamente delicados, outros apaixonantes e outros ainda totalmente sujos. Cada um com seu estilo, mas todos com a mesma função: instigar e provocar seus leitores, levando-os a lugares e sensações inesperadas.
Cheios de censura e mensagens imorais, esses livros despertaram a libido do homem desde que estes inventaram a leitura e a escrita. Por décadas fizeram sucesso e até chegaram a conquistar a sétima arte. Sendo assim, juntamos aqui os melhores autores de erotismo, olha só:
Marquês de Sade: dizer que era “um pouco sádico” é elogio. Marques escreveu seus contos enquanto cumpria pena, fora das grades exercia seu dom na cama mesmo. Não existe erotismo sem Sade. Obra: “Justine” foi sua principal personagem, tanto que a carregou em outros volumes.
Henry Miller: apimentado e vulgar. Seu sucesso foi imediato e censurado também, o que o deixou muito mais atraente. Miller é considerado pai de Charles Bukowski, daí vocês já podem ter uma noção. Obra: “Trópico de Câncer”, ficou proibida nos EUA em 1961.
Marayat Rollet Andriane: você pode até achar que não conhece, mas sabe muito bem. Lembra da série e dos filmes Emmanuelle? Pois é, Emmanuelle Arsan é pseudônimo de Marayat. Ela fez a França subir pelas paredes e todos os adolescentes ao redor do mundo também. Obra: “Emmanuelle Arsan”.
John Cleland: foi o primeiro autor com um romance proibido nos Estados Unidos. Cleland uniu o nada esperado final dos contos de fadas à história de uma prostituta londrina. Bem polêmico! Obra: “Memórias de uma Mulher de Prazer”, publicada antes de ele sair da prisão, proibida nos EUA e um clássico do século XVIII.
Vladimir Nabokov: responsável pela popularização da expressão “ninfeta”, Nabokov foi o autor de “Lolita” entre outros contos eróticos. Sempre trouxe em suas narrações a culpa como a punição de seus personagens, bem interessante. Obra: “Lolita”, deu origem à gíria “ninfeta”.
Pauline Reage: jornalista, Anne Cécile Desclos escreveu sob o pseudônimo de Reage e aproveitou sua função para disseminar a crítica feminina sem medo. Escreveu sua literatura erótica e deu um empurrãozinho aos movimentos feministas de libertação. Uniu o útil ao agradável. Obra: “A história de O”, ícone da literatura erótica no século XX.
Para os novatos, recomendamos o livro “As 100 melhores Histórias Eróticas da Literatura Universal”, que reúne os melhores discursos eróticos de todos os tempos para ver qual é o estilo que mais combina com você.
Fonte: Bolsa de mulher
Nenhum comentário:
Postar um comentário