quinta-feira, 26 de junho de 2014

Sexo passageiro ou namoro sério?

Avalie se está na hora de aprofundar o seu relacionamento



A fluidez, a rapidez e a superficialidade passaram a permear a maneira como muitos relacionamentos atuais acontecem. Falando especificamente dos relacionamentos amorosos, toda a liberdade sexual conquistada pelas gerações passadas associada à modernização dos meios de comunicação, facilitaram muito a possibilidade do encontro entre pessoas que talvez, sem a internet, nunca viessem a se encontrar. Se por um lado houve um aumento dos encontros amorosos, por outro eles se tornaram mais instáveis e "escorregadios".

Observando este novo jeito de se relacionar através de uma ótica positiva, percebemos um forte dinamismo nos encontros amorosos, que pode ser usado para aperfeiçoar as relações e trazer flexibilidade na forma como as pessoas lidam com suas diferenças. Contudo, o que se observa, na maioria das vezes, é uma tendência a desenvolver uma dinâmica de relacionamento mais superficial e com pouca consistência afetiva entre os casais, dificultando o entendimento, o compartilhar e a troca. Ao menor sinal de descontentamentos, há uma grande probabilidade de rompimento dos laços amorosos e a busca por outro parceiro "ideal" que vai "suprir todos os desejos" daquela pessoa.

Relacionamentos imaturos 

Na realidade, nesse momento perde-se a oportunidade do casal superar uma dificuldade e aprofundar o vínculo de amor, amizade e companheirismo e iniciarem uma nova fase em seu relacionamento, talvez mais maduro e consistente.

Apesar de ser ótimo que as pessoas se relacionam sexualmente de uma maneira mais livre, podem ficar várias dúvidas sobre quando aquele relacionamento sexual pode se tornar algo mais sério, num namoro, por exemplo. Algumas dicas são importantes:

  • 1 - A primeira orientação é perceber se há uma boa química sexual entre os parceiros. Esta é fundamental para manter a longevidade de um relacionamento. Nos momentos de crise intensa a boa química sexual pode ser determinante para a continuidade do relacionamento.
  • 2 - Afinidade de ideias e no lazer. Se você conhece uma pessoa e percebe que vocês gostam de fazer as mesmas coisas e tem idéias semelhantes (não precisam ser iguais) sobre a vida, isso ajuda bastante na hora de equilibrar as diferenças.
  • 3-  Estilos e ritmos de vida parecidos. É muito mais difícil manter uma relação se um gosta de sair à noite e o outro gosta do dia. Não é impossível de conciliar, contudo demandará mais compreensão e que as partes cedam para a duração do relacionamento.
Para finalizar é importante, antes de qualquer coisa, se valorizar gostar de si mesmo e perceber que o investimento no aprofundamento de uma relação vai acontecer na mesma proporção em que há uma troca similar de afeto e de gostar, da pessoa com quem está se envolvendo. O respeito e a vontade de crescer juntos são pilares fundamentais para que uma relação sexual possa amadurecer e se tornar um namoro ou, quem sabe, um futuro casamento.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Eu não consigo atingir o orgasmo

Entenda o que é a anorgasmia e suas principais causas



Na última década do século XX, a ciência conseguiu desvendar a anatomia dos genitais femininos. Descobriu-se desta forma que o prazer sexual da mulher não está apenas no clitóris. O seu órgão sexual é muito mais complexo que isso.

Existem ainda muitas mulheres que não conseguem entregar-se totalmente ao prazer, devido às ideias enraizadas durante tantos anos de que  “o sexo era uma coisa de homens”. Libertar-se dessas travas não é fácil e, por vezes, esses pensamentos acabam por impedir que se consiga obter um orgasmo durante a relação.

Tipos e causas

A disfunção do orgasmo feminino, anorgasmia ou falta de orgasmo, é uma dificuldade em atingir o orgasmo, mesmo que haja interesse sexual e vontade de realizar o ato. Quando a mulher consegue atingir o orgasmo através da estimulação do clitóris, não há motivos para acreditar que existe qualquer disfunção do orgasmo feminino em relação ao ato sexual), tão comum nas mulheres, assim como a falta de desejo.

Existem quatro tipos de anorgasmia:

1. Primária: a mulher nunca atingiu o orgasmo através do coito, masturbação ou sonhos eróticos;

2. Secundária: a mulher já atingiu o orgasmo em outras fases da vida, mas por motivos vários deixou de conseguir obtê-lo periodicamente;

3. Total ou absoluta: a mulher não consegue atingir o orgasmo independente do tipo de estímulo;

4. Situacional: quando a mulher não consegue atingir o orgasmo em determinada situação ou com determinado companheiro.

Os motivos

Entre os principais causas fisiológicas, existem os aspectos relacionados com alterações ou lesões neurológicas, assim como lesões traumáticas ou cirúrgicas ou, ainda, do sistema nervoso periférico. Em relação ao lado psicossocial encontramos razões tão variadas como os tabus, a falta de informação, a repressão sexual e as ideias religiosas.

Tratamento

O fundamental em um processo de tratamento contra a anorgasmia é que a mulher colabore para que os resultados sejam positivos. Se não existir nenhum motivo orgânico para a falta de orgasmo, é preciso confirmar se o problema é psicossocial, procurar saber se existe alguma inibição por parte da mulher e do seu parceiro, fazendo-se, mais tarde, uma reeducação social. Algumas técnicas de psicoterapia ajudam na:

- Eliminação de atitudes negativas em relação à sexualidade;

- Melhora do diálogo entre o casal para um efeito positivo na sua vida íntima;

-  Inserção em um programa de habilidades sexuais (exercícios especiais).

Atinja o prazer!

- Conheça as partes do seu corpo mais sensíveis ao toque;

- Use espelhos para ver os genitais;

- Estimule-se através de livros eróticos, revistas ou filmes de caráter sexual;

- Masturbe-se e fantasie;

- Comece a masturbação em frente ao parceiro e, depois, peça para que ele continue;

- Realize fantasias sexuais juntamente com o seu parceiro;

-Só mais tarde experimente atingir o orgasmo através do coito.