sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Primeiro drive-in do sexo na Suíça tem início modesto na abertura

Após negociar programa, cliente deve usar cabine instalada no local

Recebido por um grupo de jornalistas em vez de prostitutas, o primeiro freguês a entrar em um drive-in do sexo na Suíça na noite de abertura fez uma curva e saiu em disparada.



O segundo carro, um veículo de família dirigido por um homem usando óculos escuros sob o céu nublado da tarde, quebrou e precisou de ajuda para fazer o motor funcionar, diante de vários fotógrafos rindo por trás de suas câmeras.

As autoridades de Zurique disseram que esperavam um início modesto para as primeiras "cabines de sexo", uma fileira de garagens de madeira ao estilo drive-in em uma pista sinuosa onde os cliente podem visitar as prostitutas em seus carros, protegidos dos olhares curiosos e das câmeras de segurança.

Com um faturamento anual estimado em cerca de 3,5 bilhões de francos suíços (US$ 3,79 bilhões), a prostituição é legal na Suíça desde 1942. As profissionais do sexo de Zurique são obrigadas a ter uma licença especial, seguro saúde e a pagar impostos.

As cabines de sexo, que repetem sistemas similares de drive-in existentes na Holanda e na Alemanha, estão sendo apontadas como uma maneira de tirar o grande número de prostitutas e clientes das ruas suíças.

Com botões de pânico em cada galpão, chuveiros, além de uma área de serviço e funcionários de saúde no local, os defensores do drive-in dizem que o sistema oferece relativa segurança às profissionais do sexo e privacidade a seus clientes, ao mesmo tempo em que reduzem o transtorno aos moradores.

"As condições para as mulheres eram completamente anti-higiênicas e perigosas, elas tinham que trabalhar na mata ou em estacionamentos isolados", disse Ursula Kocher, do Departamento de Bem-Estar Social de Zurique, de pé em frente a uma das caixas.

Somente quatro prostitutas estavam no local no início da noite, mas Kocher disse ter certeza que mais mulheres iriam para o local, onde terão acesso a contraceptivos, aconselhamento e consultas de saúde sexual.

As prostitutas no local não quiseram falar com os jornalistas, nem permitiram que tirassem fotos delas.
Alguns críticos expressaram preocupação que a fascinação de novidade com as cabines de sexo, que custaram aos contribuintes mais de 2 milhões de francos para construir, seja uma distração de questões mais sérias sobre exploração e tráfico humano.






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