segunda-feira, 7 de outubro de 2013

O sexo após uma infidelidade



Um casal enfrenta muitos desafios depois que um dos parceiros descobre ou confessa uma infidelidade. É preciso entender o que aconteceu, recuperar a confiança e superar conflitos liga dos à traição. Sem dúvida, o mais difícil é retomar a vida sexual sem as interferências, às vezes traumáticas, da infidelidade. Os cenários possíveis são variados. A pessoa traída costuma ser a mais afetada. Em sua mente surgem, por exemplo, imagens do parceiro com a terceira pessoa, obstruindo qualquer possibilidade de se conectar com o prazer. É possível que a raiva e a mágoa deem lugar a uma situação angustiante, que nada tem a ver com o prazer. O contrário também pode acontecer: muitas pessoas, ao pensar que quase perderam o parceiro para outra pessoa, sentem seu desejo aumentar. São os efeitos da “adrenalina”, de viver no limite, e até de alimentar uma certa rivalidade contra quem pôs em risco a estabilidade do casal. Outra situação, não menos frequente, é a alteração da resposta sexual de quem cometeu a infidelidade. Costuma ser mais evidente no homem, como no caso da disfunção erétil com sua parceira estável, o que sempre gera um efeito indesejável adicional: “com certeza, ele continua pensando nela”.

Se você sente que não está em condições de desfrutar de sua sexualidade com o parceiro, não se obrigue. Elaborar uma infidelidade é um processo doloroso, e é normal que você não tenha vontade de ter relações sexuais. • Converse com seu parceiro sobre o que aconteceu, tentem compreender juntos os motivos, mas não dediquem todo o seu tempo a isso. Essas conversas podem se tornar uma obsessão, e devem ter hora e lugar para acontecer. • Mudem de ambiente. Se for possível, busquem se encontrar em um espaço diferente do rotineiro, que sempre vão associar ao que viveram. Um fim de semana longe do cotidiano é uma boa ideia. • Não castigue seu parceiro na cama. Se perceber que se negar a ter relações ou fazer certas coisas tem a ver com vingança, reflita… não é a melhor opção. • Se não conseguem lidar com a situação com seus próprios meios, consultem um psicoterapeuta de casais.

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