segunda-feira, 14 de outubro de 2013

As diferenças entre o orgasmo vaginal e o clitoriano

Fiquei assustada com um dado que vi nem uma pesquisa americana (na íntegra no final desse post) recentemente. Segundo a pesquisa, 75% das mulheres precisam estimular o clitóris para chegar ao orgasmo. As estatísticas são americanas, mas certamente se refletem ocidente a fora.



Não que eu desconhecesse a dificuldade que a maioria das meninas tem de chegar lá (de um jeito ou de outro). Muitas amigas e leitoras me procuram pra tirar dúvidas sobre isso, inclusive. Mas esse número deveras me assustou. Fico triste em saber que tantas mulheres jamais tenham conseguido ter o prazer de um orgasmo vaginal, limitando-se ao clitoriano.

E me assustou porque a razão desse absurdo deve-se, principalmente, à falta de noção que as mulheres têm do próprio corpo e do que é possível fazer com ele.

Orgasmo clitoriano
É aquele que se dá com o estímulo do clítoris, mais comum através dos dedos, via masturbação, e/ou da língua, via sexo oral. Ao contrário do que parece, não estou desfazendo dele. Ele é ótimo, mais rápido de ser alcançado e causa um prazer muito forte também.  Super válido e quase sempre indispensável já nas preliminares.

Orgasmo vaginal
Ao contrário do que muitos pensam, ele não deriva apenas da penetração do penis na vagina. Ele decorre, na verdade, da contração dos músculos pélvicos (da região da vagina). Ele é mais intenso e mais duradouro que o orgasmo clitoriano, além ser responsável por um maior relaxamento do corpo, devido a uma maior liberação de endorfina (hormônio do prazer) no sangue. Sem dúvida, a satisfação é maior com ele, durante e depois do sexo.

O segredo para o orgasmo vaginal
Como já disse acima, a maior dificuldade em alcançar o orgasmo vaginal está em não conhecer o próprio corpo. E não há melhor maneira de conhecer seus músculos do que os exercitando, certo? Eles ficam mais fortes e você consegue controlá-los melhor.

Como exercitar?
Você não precisa comprar um livro de pompoarismo, se não quiser, nem fazer aulas com um profissional. Mas o ideal é que você pratique muito o exercício de contração dos músculos da vagina. É importante que ele esteja aliado ao movimento do quadril, pois ele facilita a excitação. Para dar uma passo além na sua musculação pélvica, utilize briquedinhos como as fantásticas bolinhas tailandesase/ou próteses de gel ou cyber (que são super realistas). Esses utensílios podem ajudá-la a ter mais noção de como os músculos da sua vagina podem intervir positivamente para o seu prazer. Lembrando sempre de aliar a muscalação ao movimento do quadril.

O segundo maior inimigo do orgasmo vaginal
Existe também um problema externo que pode dificultar o orgasmo vaginal. Ele foi carinhosamente apelidado por mim de  “síndrome do homem coelho”. Sabe aquele parceiro sexual que manda ver no vai e vem frenético, sem nem se importar com o ritmo da parceira? Então… depois do seu desconhecimento para com seu corpo, os “coelhinhos” são os piores inimigos do orgasmo vaginal.

Para alcançar um orgasmo vaginal durante a penetração, você deve orientar o parceiro a seguir o seu ritmo naquele momento. Você deve aliar ali a contração dos músculo e o movimento do quadril, da mesma forma que treinou anteriormente. E a velocidade, é você quem vai definir. Acho que seu parceiro não vai se “incomodar” em te ajudar um pouquinho em prol de um orgasmo mais intenso, né? Se ele não curtir tanto assim o seu ritmo, aposto que não será nenhuma tortura colaborar com você. Quando chegar a vez dele, ele regula a velocidade! Mas o bacana é quando o ritmo dos dois se encaixa perfeitamente e rolam orgasmos simultâneos. Mas isso só com muito treino (ou muita sorte)!

Mas não vai adiantar nada ter feito tudo muito direitinho se você não estiver com muito tesão. Por isso, a terceira dica para se alcançar um orgasmo vaginal é só fazer sexo quando se estiver muito excitada. Se não estiver com muita vontade, nem perca seu tempo.

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