quinta-feira, 10 de outubro de 2013

A incompatibilidade sexual

A incompatibilidade sexual se reflete na atração sexual mútua, assim como na coincidência das referências sexuais de ambos, ou seja, o comportamento, os jogos ou as situações que excitam os dois. Muitas vezes, chamamos essa compatibilidade de química… olhar, cheirar, sentir, simplesmente perceber que essa pessoa ativa o desejo sexual quase que automaticamente.




Os casais compatíveis sexualmente costumam se entender de maneira bastante espontânea na comunicação verbal. Um sabe do que o outro gosta, qual é o momento de mudar de estímulo para manter um ritmo, acariciar determinadas zonas erógenas e como fazer isso. Se o relacionamento é harmônico e nenhum dos dois apresenta disfunções, o sexo é completamente satisfatório e parte importante da união. Com o tempo, a compatibilidade sexual pode se enriquecer se o casal pesquisa, fala sobre as fantasias e conhece diferentes jogos eróticos.

Em contraposição, falamos de incompatibilidade sexual quando o parceiro não corresponde às expectativas eróticas do outro. Há diferenças marcadas entre a imagem que se tem de uma pessoa sensual em comparação com as características reais do parceiro. Também é comum que os estilos eróticos sejam opostos. Por exemplo, um pessoa gosta de sexo calmo, lento, suave e a outra se sente atraída por um erotismo mais instintivo e visceral. A incompatibilidade sexual é comum em casais que não se aproximaram pela atração sexual, mas por outros fatores como: segurança afetiva, status social, poder econômico, desejo de formar uma família, pressões externas.

Dentro da compatibilidade/ incompatibilidade sexual, também são incluídos os “termostatos sexuais”. Cada pessoa tem um nível próprio de desejo sexual como parâmetro que, ainda que varie de acordo com diferentes fatores, é algo muito pessoal. Quando os dois membros do casal têm um nível de impulso sexual muito diferente, encontram-se diante de um aspecto incompatível, ainda que, utilizando algumas manobras terapêuticas, às vezes seja possível entrar em conciliação e chegar a um ponto satisfatório.

Agora, vamos falar de  soluções. A possibilidade de resolver um problema de incompatibilidade é relativa. Tudo depende do tamanho das diferenças. Se há um ponto de atração mútua e satisfação com alguns jogos eróticos, trata-se de reforçar esses aspectos compartilhados. Depois, é preciso estabelecer acordos em relação às diferenças. Por exemplo, se há discrepâncias quanto às posições sexuais que dão mais prazer ou o ritmo da penetração que estimula mais, cada um deve ter um momento para desfrutar à sua maneira. Não se esqueça que durante o sexo é preciso manter um equilíbrio entre dar prazer e recebê-lo. 

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