Pesquisas já mostraram que quem faz sexo três vezes por semana, pelo menos, está dentro da média brasileira. Agora, pessoas que se encaixam nesse perfil ganharam mais um motivo para se orgulhar: segundo o cardiologista Augusto Bozza, do Instituto Nacional de Cardiologia, aqueles que mantêm tal frequência sexual não são considerados sedentários.
Por ser considerado um exercício, o sexo ajuda na proteção da saúde cardiovascular quando praticado com regularidade. Além de trazer benefícios físicos, a atividade sexual atua ainda na promoção do relaxamento e na redução do estresse, outro grande fator de risco para hipertensão, infarto, AVC e outros problemas relacionados ao coração.
— Fazendo sexo três vezes por semana, a pessoa deixa de ser um sedentário convicto, mas isso ainda não é suficiente para uma boa condição física. O ideal é, pelo menos duas vezes por semana, praticar outros tipos de exercícios para se ter uma proteção maior do sistema cardiovascular — explica Bozza.
Já o cardiologista Nabil Ghorayeb, diretor científico do Departamento de Exercícios da Sociedade Brasileira de Cardiologia, acredita que é preciso uma frequência sexual bem maior — e muito mais difícil de alcançar — para sair do sedentarismo.
Levando-se em conta que uma relação dura, em média, dez minutos, com gasto de 100 calorias, e que uma pessoa deixa de ser sedentária quando pratica exercícios que queimam 2.200 calorias por semana, seria necessário transar 22 vezes em sete dias para ser considerado ativo.
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