quinta-feira, 9 de maio de 2013

Homens e mulheres têm as mesmas fantasias sexuais, diz estudo


Homens são de Marte e mulheres são de Vênus, mas, no fim, suas fantasias sexuais são bastante equivalentes, conforme aponta um estudo realizado recentemente pela Universidade de Granada, na Espanha. Segundo os pesquisadores, ambos os sexos costumam ter fantasias íntimas ou românticas com seus parceiros ou com seu amor.



No entanto, os cientistas também confirmaram os rumores de que os homens pensam em sexo o tempo todo: de fato, eles fantasiam com mais frequência do que as mulheres.

Para chegar a essas conclusões, a pesquisa contou com a participação de 2250 homens e mulheres com idades entre 17 e 73 anos. Foram convocados apenas voluntários que já tivessem passado por um relacionamento heterossexual com duração mínima de seis meses.

Através de questionários, os pesquisadores puderam concluir que não existem diferenças significativas entre os sexos quando o assunto são as fantasias sexuais. As mulheres declararam que têm fantasias sexuais românticas e prazerosas com seus parceiros ou amores algumas vezes por mês. Por outro lado, os homens se mostram mais propensos a imaginar situações de prazer que envolvam sexo grupal e envolvam novas sensações. Entre as fantasias mais frequentes deles, estão o de ser promíscuo, participar de uma troca de casais e fazer parte de uma orgia.

Os voluntários também foram questionados quanto ao tipo de fantasia que considerariam desconfortável. Em geral, ambos os sexos indicaram situações que envolviam submissão. Para elas, não seria agradável fazer sexo à força. Entre os homens, as fantasias que menos agradam estão associadas com relações homossexuais.

Os autores do estudo são Nieves Moyano Muñoz e Juan Carlos Sierra e pertencem ao departamento de Personalidade, Avaliação Psicológica e Tratamento da Universidade de Granada. Segundo eles, este é o primeiro estudo que aborda os aspectos positivos e negativos das fantasias sexuais.

Em um segundo momento, o objetivo dos pesquisadores é avaliar se tais fantasias podem levar a disfunções no desenvolvimento de uma série de comportamentos sexuais. Muñoz e Sierra ressaltam que as fantasias favorecem alguns aspectos da libido. No entanto, é preciso sondar qual é o comportamento de cada indivíduo frente aos seus desejos mais íntimos.


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