terça-feira, 13 de agosto de 2013

Camisinha: conheça os diferentes tipos

Com sabor, textura, efeito ice ou hot... veja qual combina melhor com vocês dois

Você conhece todos os tipos de camisinhas disponíveis no mercado? De efeito retardante a preservativos texturizados, não faltam possibilidades para diversificar na cama e tornar o sexo ainda mais interessante. Conheça todas as opções abaixo e escolha a mais interessante para você.



Camisinha comum

O preservativo tradicional é feito de látex e contém lubrificante à base de água ou silicone.

Camisinha sem lubrificante

Segundo a sexóloga e psicóloga Carla Cecarello, este preservativo é indicado somente para exames ginecológicos. “A mulher nem sempre tem lubrificação natural, ou, às vezes, não está excitada o suficiente, então o lubrificante do preservativo ajuda bastante”, diz.
Ela explica que, se a lubrificação for pouca, existe um risco maior de a camisinha escapar, além de provocar incômodo e ardência na mulher por conta do atrito.

Camisinha feminina

Tão segura quanto a masculina, ela é um pouco mais fina, mais comprida e larga, revestindo todo o colo do útero.

Camisinha de sabor

Disponível em diversos gostos, como menta, morango, melancia e chocolate, é indicada para o sexo oral no homem. Segundo Carla, o preservativo não causa alergia, a não ser em pessoas extremamente alérgicas a corantes (já que estes modelos costumam ter cores que remetem ao sabor) ou ao próprio látex. Existem também as versões somente aromatizadas.

Camisinhas hot e ice

Feitas para proporcionar uma sensação diferenciada tanto no homem quanto na mulher, as camisinhas aquecem ou esfriam conforme os movimentos da penetração. O homem já consegue sentir o efeito ao colocar o preservativo.

Camisinha sensível

Com espessura mais fina, este preservativo fica mais justo no pênis, como se fosse uma segunda pele. “Ela tira aquela sensação de ‘estar chupando bala com papel’ que os homens descrevem”, brinca a sexóloga. A qualidade é a mesma de um preservativo comum.

Camisinha com efeito retardante

“É colocado um tipo de anestésico na composição do lubrificante do preservativo, que é capaz de anestesiar a cabeça do pênis. Com isso, o homem não percebe o momento em que vai ejacular, ficando mais tranquilo e à vontade”, descreve Carla. Segundo ela, o efeito funciona para a maioria dos homens.

Camisinha texturizada

Disponível em duas versões: para o prazer feminino, com ranhuras na parte externa, e para o prazer masculino, com relevo na parte interna do preservativo. “Durante a penetração, a textura cria uma sensação diferente na mucosa vaginal, dando um estímulo mais acentuado. Para o homem é a mesma coisa: no momento em que faz o movimento de vai e vem, ele recebe um estímulo um pouco maior no corpo do pênis”, conta a sexóloga. No entanto, ela reforça que o preservativo texturizado não garante o orgasmo, apenas confere um pouco mais de prazer à relação. “O orgasmo está relacionado a questões emocionais e ao quanto a pessoa está entregue e excitada”, explica.

Camisinha com espermicida

Carla afirma que o espermicida não tem capacidade de matar todos os espermatozoides e não é um tratamento 100% eficaz. “Na verdade, o casal estará protegido contra a gravidez pela camisinha em si, e não pelo fato de ela conter espermicida”, diz.

Camisinha antialérgica

Segundo a sexóloga, 5% da população brasileira é alérgica ao látex. Para estes homens e mulheres, existem os preservativos feitos de poliuretano, que oferecem o mesmo nível de proteção.

Tamanhos de camisinha

Normalmente, as marcas oferecem preservativos masculinos nos tamanhos P, M, G e GG. Algumas também disponibilizam produtos mais largos, para homens que têm o pênis muito grosso. As medidas de comprimento e espessura vêm indicadas na embalagem, mas, segundo Carla, a melhor forma de descobrir o tamanho ideal é experimentando e certificando-se de a camisinha está bem ajustada.
“Se o tamanho for inadequado, há um risco maior de o preservativo escapar do pênis na hora da relação. Se estiver muito apertado, ele pode enrolar de volta, e, se estiver muito frouxo, corre o risco de ficar preso na vagina conforme a pressão”, explica.

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