Sexóloga ensina técnicas para se sentir a vontade consigo mesma e se permitir ter prazer
As mulheres se masturbam menos do que os homens ou simplesmente falam pouco sobre o assunto? Segundo a sexóloga e psicóloga Carla Cecarello, pesquisadora do assunto, esta não é apenas uma questão de discrição: elas, de fato, se tocam com menos frequência do que eles.
De acordo com a especialista, o problema não está na falta de desejo, mas sim na repressão sexual que as mulheres sofreram ao longo dos anos e ainda sofrem. “Nós, homens e mulheres, temos as mesmas vontades. Porém, enquanto o menino é estimulado desde cedo a explorar e expressar sua sexualidade, a menina é reprimida, sendo ensinada a sentar de perna fechada, a não andar sem calcinha pela casa, etc.”, exemplifica Carla. “Do mesmo jeito, na adolescência, é aceitável que o garoto fique com várias meninas, ou assista pornografia. Já a menina não, ela é tida como ‘galinha’ se fizer essas coisas”, completa.
Masturbar-se é saudável
Por conta desses fatores, muitas mulheres acabam não desenvolvendo o hábito de se masturbar, o que as prejudica em alguns pontos. Um deles é a falta de conhecimento do próprio corpo, que pode levar a uma vida sexual insatisfatória e um desconforto generalizado consigo mesma. Isso também pode levar à dificuldade em atingir o orgasmo, já que essas mulheres, muitas vezes, são tão travadas que não conseguem relaxar na hora do sexo.
“Masturbar-se todos os dias é normal e saudável, desde que haja desejo para isso. Sem dúvida, recomendo para todas as mulheres”, afirma a sexóloga, ressaltando que a masturbação em excesso (mais de três vezes por dia) também é prejudicial.
Como se masturbar
A seguir, Carla indica uma sequência de exercícios para as mulheres que nunca se masturbaram, mas desejam começar e explorar melhor sua sexualidade. “A repressão faz com que a mulher não sinta vontade de se masturbar, mas, na verdade, se trabalharmos seu psicológico nesse sentido, ela vai descobrir que não é pecado, não é feio, que isso não irá torná-la homossexual e que é bom”, garante a psicóloga. Trabalhe esses passos pouco a pouco, ao longo dos dias, conforme for se sentindo mais confortável.
Passo 1
Em um primeiro momento, a sexóloga não indica o toque genital. “Encontre um lugar reservado, onde você se sinta a vontade e protegida, e comece a andar nua. Isso vai fazer com que você fique mais a vontade e se liberte da vergonha as poucos”, orienta Carla.
Passo 2
A psicóloga afirma que, geralmente, a mulher que nunca quis se masturbar tem vergonha de se mostrar de uma maneira geral. Por isso, tente ousar um pouco mais no figurino, usando decote e mostrando as pernas. Familiarize-se com o seu próprio corpo.
Passo 3
Tire a roupa e olhe-se no espelho: observe seu corpo de frente e de costas, atentando-se para os detalhes. Perceba quais partes você gosta menos e mais e por quê.
Passo 4
Ainda na frente do espelho, comece a acariciar seu rosto, fazendo movimentos circulares. No dia seguinte, repita o exercício, mas, desta vez, tocando também o pescoço.
Passo 5
Passe a acariciar também os seios e observe suas reações. “Se você se sentir constrangida, tente descobrir onde está esse constrangimento. Volte no dia seguinte e tente de novo”, aconselha a sexóloga. Toque também a barriga, os braços, as pernas, mas não a genital.
Passo 6
“Encontre um lugar confortável: pode ser na cama, no sofá, deitada ou em pé – tanto faz, desde que você esteja a vontade”, orienta. Abra as pernas e segure um espelho entre elas. Observe a vagina, os grandes e pequenos lábios, o clitóris, a entrada do canal vaginal, etc. Não tenha medo de abri-la para enxergar melhor: o objetivo é que você conheça o seu corpo.
Passo 7
Comece a se tocar, focando nas reações do seu corpo. Mexa no clitóris, fazendo movimentos circulares, de um lado para outro ou de cima para baixo. Coloque mais ou menos pressão e velocidade conforme sentir vontade. Você também pode introduzir um ou mais dedos na vagina, movimentá-los lá dentro ou simular a penetração.
A partir daí, observe os jeitos que mais gosta de ser tocada e o que te excita. Aos poucos, você vai se soltar, aprimorar suas técnicas e querer fazer cada vez mais.
Em um primeiro momento, a sexóloga não indica o toque genital. “Encontre um lugar reservado, onde você se sinta a vontade e protegida, e comece a andar nua. Isso vai fazer com que você fique mais a vontade e se liberte da vergonha as poucos”, orienta Carla.
A psicóloga afirma que, geralmente, a mulher que nunca quis se masturbar tem vergonha de se mostrar de uma maneira geral. Por isso, tente ousar um pouco mais no figurino, usando decote e mostrando as pernas. Familiarize-se com o seu próprio corpo.
Tire a roupa e olhe-se no espelho: observe seu corpo de frente e de costas, atentando-se para os detalhes. Perceba quais partes você gosta menos e mais e por quê.
Ainda na frente do espelho, comece a acariciar seu rosto, fazendo movimentos circulares. No dia seguinte, repita o exercício, mas, desta vez, tocando também o pescoço.
Passe a acariciar também os seios e observe suas reações. “Se você se sentir constrangida, tente descobrir onde está esse constrangimento. Volte no dia seguinte e tente de novo”, aconselha a sexóloga. Toque também a barriga, os braços, as pernas, mas não a genital.
“Encontre um lugar confortável: pode ser na cama, no sofá, deitada ou em pé – tanto faz, desde que você esteja a vontade”, orienta. Abra as pernas e segure um espelho entre elas. Observe a vagina, os grandes e pequenos lábios, o clitóris, a entrada do canal vaginal, etc. Não tenha medo de abri-la para enxergar melhor: o objetivo é que você conheça o seu corpo.
Comece a se tocar, focando nas reações do seu corpo. Mexa no clitóris, fazendo movimentos circulares, de um lado para outro ou de cima para baixo. Coloque mais ou menos pressão e velocidade conforme sentir vontade. Você também pode introduzir um ou mais dedos na vagina, movimentá-los lá dentro ou simular a penetração.
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