O vinho é uma das bebidas mais antigas e apreciadas da humanidade, e ao longo dos séculos ele foi armazenado e servido em diversos tipos de recipientes como, porcelana, barro, chifres de animais, crânios e muitos outros. O vinho por si é uma bebida marcante, com muitos sabores e nuances convidativas, por isso se leva a crer que o desenvolvimento de suas taças e seus recipientes a materiais mais nobres como o vidro e sua forma mais refinada, o cristal, foi algo natural.
No início o vinho era utilizado mais pelo efeito de embriaguez que causava do que pelo seu paladar ou como acompanhamento gastronômico. Por isso sua estocagem nem sempre foi adequada.
Após a queda do Império Romano, o vidro se perdeu na história e retornou durante a Renascença como símbolo de status, pois era caro e para evitar sua disseminação seus segredos além guardados a sete chaves, as peças eram frágeis e de acesso restrito.
Sempre considerado o melhor material para estocagem, pois além de moldável, o que permitia a exploração da arte, ele é transparente, inodoro e não altera o paladar e nem as propriedades da bebida.
Ao final da Revolução industrial, o vidro começou a ser produzido em larga escala e em peças mais resistentes pelos ingleses, mas ainda, não superavam a habilidade artística que os venezianos tinham com o vidro.
O tempo se passou e foi durante o século XX o marco para a verdadeira revolução de garrafas e taças de vinho. Durante a década de 50 o vidraceiro austríaco Claus Reidel através de algumas experiências comprovou que o copo pode mudar a degustação do vinho. Ele percebeu que fatores como o material e o tamanho das taças influenciam diretamente na percepção da qualidade do produto.
Para os apreciadores de vinho um bom recipiente, tanto para armazenar como para servir, é essencial, pois são eles que fazem a ligação entre a bebida e seu apreciador.
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