terça-feira, 27 de setembro de 2011

Já ouviu falar de alergia a sêmen?



Alguns médicos holandeses têm pesquisado as causas de uma doença misteriosa, quando alguns homens ficam com sintomas de gripe logo após o sexo. Conhecida como 'Síndrome da Doença Pós- Orgásmica', pode ocorrer porque alguns homens são alérgicos ao próprio sêmen.

Essa doença foi documentada pela primeira vez em 2002, então porque só ouvimos falar dela agora? Talvez porque os pesquisadores preferissem deixar a história em sigilo antes de ter idéia do que estava acontecendo. Mas agora um professor de psicofarmacologia sexual da Universidade de Utrech, na Holanda, Marcel Waldinger, publicou dados no Diário de Medicina Sexual que sugere uma terapia de hipossensibilização pode ser capaz de curar esse mal.

“Estes resultados são  um avanço muito importante na pesquisa da síndrome”, diz Waldinger “Os dados atuais contradizem a idéia que a síndrome poderia ser algo psicológico.”

Infelizmente, essa síndrome não é exclusiva apenas aos homens, as mulheres também podem ser alérgicas ao sêmen. Nas mulheres, porém, a doença já é conhecida como “Hipersensibilidade ao sêmen humano”.

Os sintomas também são um pouco diferentes, alguns minutos de exposição já podem causar vermelhidão, inchaço, urticária e até mesmo, dificuldade de respirar. Nas mulheres a cause não é o esperma em sim, mas sim as proteínas que ele contém.

A alergia pode ser desenvolvida aleatoriamente, como aconteceu com Letícia Ortega, uma mulher de 36 anos que desenvolveu a alergia somente com seu segundo marido. “O alergista disse que eu posso ter me tornado sensível,” disse, “Ou, eu já estava casada há tanto tempo que meu corpo já estava acostumado com o sêmen do meu ex-marido.”

A melhor maneira de evitar reações alérgicas é fazendo o uso de preservativos, mas alguns médicos dizem ter uma maneira melhor de resolver, o teste é feito através do isolamento das proteínas contidas no sêmen do parceiro e aplicado sobre a pele. Uma vez determinada à proteína que causa as reações alérgicas, uma quantidade é injetada em seu corpo, que irá aprender a combatê-la, como acontece com alergias à picada de abelhas.

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