Em uma entrevista ao periódico The New York Times, cerca de um ano atrás, Hugh Hefner, fundador da Playboy, exibiu todo o seu orgulho por ter ajudado diretamente nas mudanças sexuais (e até morais) dos Estados Unidos.
“... Acho que a coisa mais importante que eu consegui fazer foi atuar de alguma forma na mudança de nossos valores sociais e sexuais, e eu tenho muito orgulho nisso. Quando eu estava na faculdade, os jovens de classe média não podiam viver juntos antes de se casarem. (…) Nos anos 1950, o bom senso era encontrar a garota certa, se casar, mudar para o subúrbio e sair para curtir com os caras enquanto a mulher ficava em casa com os filhos. Eu achava isso meio triste.”
E foi por achar triste que resolveu criar uma revista que iria revolucionar e destruir milhões de casamento em todo o EUA, pois segundo pesquisas, foi isso que ele fez.
O estudo realizado por Robert M. Daines e Tyler Shumway, da Universidade de Michigan, afirma que a Playboy foi a causadora de 10% a 25% de todos os divórcios nos EUA no período de 1962 e 1979. Em números, isso significa, dos 14 milhões de divórcios nesse período, as coelhinhas e estrelas da capa foram responsáveis por cerca 3,5 milhões deles.
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