Apenas 22% das mulheres dizem ter orgasmo nas relações
Uma pesquisa realizada pelo fabricante de preservativos Durex revelou que metade da população brasileira está insatisfeita com a sua vida sexual. Realizada em 37 países, a Durex Global Sex Survey entrevistou 1.004 pessoas entre 18 e 65 anos e constatou que 51% dos homens e 56% das mulheres estão descontentes com suas relações.
O estudo ainda aponta que de mais de 60% dos brasileiros têm dificuldade para assumir um problema sexual, reduzindo drasticamente as chances de cura e melhora do quadro. Quanto aos orgasmos, 52% dos homens afirmaram sempre chegar lá, enquanto apenas 22% das mulheres têm a mesma sorte.
De acordo com a ginecologista e obstetra Barbara Murayama, esses dados representam a dificuldade que muitos casais têm para falar sobre sexo. A maioria ainda enfrenta tabus e não busca informações para atingir uma vida sexual satisfatória. “Acho importante incentivar as mulheres a conhecerem seu corpo e descobrirem suas preferências e dizê-las claramente em um diálogo com o seu par”, esclarece.
As mulheres costumam se decepcionar quando os homens não conseguem satisfazê-las, mas não buscam estabelecer conversas francas e não deixam claro do que gostam na cama. “O homem não tem como adivinhar as preferências da mulher. Se ela falar o que gosta e como gosta, será mais fácil atingir o orgasmo e melhorar o relacionamento. Ambos saem ganhando”.
Quando o assunto é uso de preservativo na primeira relação, o Brasil lidera o ranking. 66% dos brasileiros afirmaram não abrir mão da camisinha. “Esse dado é excelente para o Brasil, mas considero o número ainda baixo, visto que a DST é ainda muito frequente e algumas doenças não tem cura”, pondera a ginecologista.
Para aumentar este número, seria ideal criar mais campanhas informativas sobre as DSTs e suas consequências. “E essa informação é importante até para quem tem relações estáveis, já que a maioria dos casais tende a deixar de usar o preservativo por já se considerarem seu sexo seguro e infelizmente a fidelidade é mantida”, conclui a médica.
Fonte: http://www.bolsademulher.com/sexo/
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