Descubra o que a impede de ter uma vida sexualmente ativa e elimine o problema agora!
Há quem se recuse a assumir, mas a verdade é que os problemas, sejam de caráter pessoal ou profissional, podem, sim, atrapalhar a vida sexual feminina. O motivo? A mulher moderna assumiu tantas responsabilidades na sociedade, com casa, família, trabalho e amigos, que pode estar faltando tempo para se cuidar e pensar mais no que a satisfaz.
“Levar com equilíbrio todas as atividades que nos propomos a fazer e ainda ter uma vida sexualmente ativa, saudável e prazerosa, é uma arte! A vida corrida naturalmente nos afasta de momentos de lazer e do prazer que gostaríamos de ter”, explica a terapeuta familiar, Marina Vasconcellos.
A importância do sexo
De acordo com a especialista, são várias as situações que podem atrapalhar a vida íntima feminina, como estresse, dívidas, preocupações com filhos e familiares, excesso de trabalho, vergonha de seu corpo, entre outros problemas. Mas um é o maior de todos: a relação a dois.
“O sexo é reflexo do que o casal vive, e quando duas pessoas realmente se gostam, conseguem dar um jeito para aumentar a frequência das relações sexuais, por mais que a vida corrida dificulte isso. Caso um deles não esteja satisfeito com a relação, fatalmente refletirá na cama”, adverte.
Como administrar o tempo
Mesmo que os compromissos sejam muitos, é fundamental refletir sobre uma maneira de dividir melhor o seu tempo. O bem-estar, o lazer e a diversão são tão importantes como trabalhar e ajudar parentes e amigos. “É preciso planejar melhor o dia a fim de dar mais atenção ao parceiro e, consequentemente, ao nosso prazer pessoal”, completa Marina.
Invista no romance
A terapeuta ressalta a importância do casal investir em sua intimidade, tanto sexual quanto pessoal. Ler um bom livro, fazer exercícios físicos e sair com amigas para se divertir ajudam a relaxar e a ter uma vida mais tranquila e saudável.
Já fazer passeios ou uma viagem a dois é uma ótima opção para retomar o convívio do casal sem focar as preocupações normais do dia a dia. “Também podemos provocar situações mais íntimas. Em casa, por exemplo, após as crianças irem pra cama, tome um drink, chame o parceiro para bater papo ou assistir a um filme”, indica.
Nada como um bom bate-papo…
De acordo com a terapeuta, os problemas que afetam a vida íntima da mulher não podem ser individualizados para que tenham soluções pontuais. “Cada um exige um tratamento específico, dependendo do contexto em que aparece”.
Mas, independentemente do problema, conversar sobre o assunto com o parceiro é sempre a primeira atitude a se tomar. “É preciso discutir juntos a questão, ver como isso está pegando em cada um. Caso não consigam chegar a uma solução, o melhor é procurar uma terapia de casal para que, com a ajuda de um especialista, visualizem outras alternativas”, explica Marina.
Segundo ela, há casos em que o problema é individual. Por exemplo, a mulher pode sentir vergonha de se despir com a luz acesa ou o homem pode não gostar muito de beijar. Quando isso acontece, o terapeuta faz o encaminhamento para um tratamento individual para que as questões íntimas sejam tratadas com a profundidade necessária. “O importante é conversar sempre, não deixando as insatisfações com o parceiro se acumularem com o tempo”.
Texto: Viviane de Gênova Edição: Larissa Faria
Consultoria: Marina Vasconcellos, psicóloga, terapeuta familiar e de casal, de São Paulo – SP
Fotos: Thinkstock/Getty Images
Consultoria: Marina Vasconcellos, psicóloga, terapeuta familiar e de casal, de São Paulo – SP
Fotos: Thinkstock/Getty Images
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